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Decifrando a origem dos depósitos de óxido de ferro-dobre-ouro da Província Mineral de Carajás a partir da assinatura química de magnetita e apatita (2023)

  • Authors:
  • USP affiliated author: STAMA, LIGIA - IGC
  • School: IGC
  • Subjects: DEPÓSITOS MINERAIS; APATITA; QUÍMICA MINERAL
  • Language: Português
  • Abstract: Na Província Carajás, ocorrem depósitos hidrotermais de óxido de ferro-cobre-ouro (IOCG) de classe mundial, formados em eventos sobrepostos (ca. 2,70 - 2,57 Ga; ca. 2,05 Ga; ca. 1,88 Ga). Este projeto tem como foco o Depósito IOCG AQW2, localizado na região do Aquiri, porção noroeste da província. Foram realizados estudos paragenéticos para caracterizar estágios de alteração hidrotermal (sódico-potássica, ferro-cálcica, sódica, ferro- sódica, ferro-potássica, ferro-magnesiana, ferro-cálcio-sódica) e estudos de química mineral (EPMA e LA-ICP-MS), em gerações de magnetita e apatita, visando a interpretação de parâmetros físico-químicos (e.g., fO2, temperatura). Foi priorizada a análise dos minerais do estágio de alteração ferro-cálcica, sin-mineralização IOCG, reconhecida em brechas deformadas ductilmente com magnetita-apatita-calcopirita (Mag IIa, IIb e III; Ap I, II e III), e brecha com magnetita-grunerita-escapolita (Mag IV), tardia à mineralização, mas parte do evento IOCG. Alterações hidrotermais tardias (pós-mineralização) também foram analisadas (alteração ferro-potássica, Ap IV; sódico-cálcio-férrica, V e VI). Ap I, II e III foram classificadas como flúor-apatita, enquanto Ap IV e V como cloro-flúor-apatita, com diminuição do conteúdo de Mn, Sr, Sr/Y e F e aumento de Y e Cl das gerações sin a pós-mineralização. Magnetita possui conteúdo de Ti típico de magnetita hidrotermal (até 700ppm), e foi cristalizada a partir de fluidos quentes (350 a 600 oC). Diminuição dos conteúdos de Ga, Al, Mg, Mn e V, e aumento de Co foi observado entre as gerações Mag IIa, IIb e III. A alteração ferro-cálcica proximal à mineralização IOCG foi síncrona e possivelmente conectada geneticamente a uma extensa alteração sódica distal. Os estudos apontam para um evento IOCG com fO2 relativamente reduzida e profundidades intermediárias, com alta salinidade e acidez, sobreposto por evento hidrotermaltardio, que também possui mineralização, em nível crustal raso, caráter oxidado e oriundo de outra fonte de fluidos.
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    Available on 2026/04/12 Monografia_LigiaStama_TF2...
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    • ABNT

      STAMA, Lígia. Decifrando a origem dos depósitos de óxido de ferro-dobre-ouro da Província Mineral de Carajás a partir da assinatura química de magnetita e apatita. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2023. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/c0eb5391-3aef-48fd-adb7-e9ec74d0eaf2/Monografia_LigiaStama_TF23_40_rev.pdf. Acesso em: 27 abr. 2024.
    • APA

      Stama, L. (2023). Decifrando a origem dos depósitos de óxido de ferro-dobre-ouro da Província Mineral de Carajás a partir da assinatura química de magnetita e apatita (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/c0eb5391-3aef-48fd-adb7-e9ec74d0eaf2/Monografia_LigiaStama_TF23_40_rev.pdf
    • NLM

      Stama L. Decifrando a origem dos depósitos de óxido de ferro-dobre-ouro da Província Mineral de Carajás a partir da assinatura química de magnetita e apatita [Internet]. 2023 ;[citado 2024 abr. 27 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/c0eb5391-3aef-48fd-adb7-e9ec74d0eaf2/Monografia_LigiaStama_TF23_40_rev.pdf
    • Vancouver

      Stama L. Decifrando a origem dos depósitos de óxido de ferro-dobre-ouro da Província Mineral de Carajás a partir da assinatura química de magnetita e apatita [Internet]. 2023 ;[citado 2024 abr. 27 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/c0eb5391-3aef-48fd-adb7-e9ec74d0eaf2/Monografia_LigiaStama_TF23_40_rev.pdf

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