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Teste do indutor de resistência ASM como alternativa de controle da clorose do tomateiro causada pelo Tomato chlorosis virus (ToCV) e possíveis efeitos sobre o vetor Bemisia tabaci biótipo B (2016)

  • Authors:
  • USP affiliated author: VARGAS, MICHEL RUDAN ISAIAS - ESALQ
  • School: ESALQ
  • Subjects: CLOROSE; MOSCA-BRANCA; TOMATE; VÍRUS DE PLANTAS
  • Keywords: Amarelão do tomateiro; Clorose internerval; Crinivirus; Mosca-branca
  • Language: Português
  • Abstract: Em 2006 foi detectada uma nova virose na cultura do tomateiro no Brasil, causada pelo Tomato chlorosis virus (ToCV), que atualmente encontra-se presente em diversas regiões do país e do mundo que cultivam essa hortaliça. Pertencente ao gênero Crinivirus, o ToCV coloniza o floema da planta e induz uma clorose internerval das folhas basais, como principal sintoma em tomateiro. O vírus é transmitido por Bemisia tabaci biótipo B, com relação do tipo semi-persistente. Até o momento não são conhecidas alternativas de controle da doença, exceto a eliminação de fontes de inóculo e o uso de inseticidas para o controle do vetor. O princípio de controle baseado na imunização destina parte de seus esforços na indução de resistência de plantas à patógenos. Além de ser uma alternativa menos danosa ao ambiente, vem demonstrando importantes e positivos resultados de sua eficiência. Diante desses fatos o objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia do indutor de resistência acibenzolar-S-methyl (ASM) no controle da clorose do tomateiro causada pelo ToCV, e verificar o efeito do ASM no comportamento do vetor B. tabaci biótipo B. Foram realizados três experimentos para avaliar o desenvolvimento de tomateiros sadios e infectadas com o ToCV, sob a aplicação de água e ASM. Constatou-se em todos os ensaios que o ASM não protegeu os tomateiros contra a infecção com o ToCV inoculado com B. tabaci biótipo B. Nos dois primeiros experimentos constatou-se diferenças estatísticas significativas apenas entre tomateiros sadios e infectados com o ToCV, independente do ASM. As plantas infectadas produziram em média aproximadamente 50% menos massa fresca do que as plantas não infectadas. Já as plantas tratadas com ASM, nas concentrações de 50 e 100 mg/l, produziram massas frescas em média 38% e 43% superiores às das plantas tratadas com água e infectadas com o ToCV,respectivamente. No terceiro experimento não houve diferença significativa entre os tratamentos. A produção de frutos foi avaliada nos dois últimos experimentos. Apenas no terceiro ensaio constatou-se que as plantas infectadas produziram significativamente menor quantidade de frutos do que as plantas sadias. No entanto, as produções dos tomateiros infectados com o ToCV e tratados com concentrações diferentes de ASM não diferiram daquela dos tomateiros infectados sem o ASM. Quanto ao efeito do ASM na biologia da B. tabaci biótipo B, em três experimentos independentes, contatou-se que no teste com chance de escolha os insetos tiveram menor preferência por ovipositar nas plantas tratadas em relação à testemunha. Porém, o ASM não afetou o número de ninfas e a eclosão dos adultos. Nos três ensaios sem chance de escolha do vetor não houve diferença significativa entre os tratamentos para as três variáveis analisadas
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    • ABNT

      VARGAS, Michel Rudan Isaias. Teste do indutor de resistência ASM como alternativa de controle da clorose do tomateiro causada pelo Tomato chlorosis virus (ToCV) e possíveis efeitos sobre o vetor Bemisia tabaci biótipo B. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2016. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/9d4571a1-08f9-42b8-b2c4-c692d191754c/TCCMichelRudanIsaiasVargas.pdf. Acesso em: 27 abr. 2024.
    • APA

      Vargas, M. R. I. (2016). Teste do indutor de resistência ASM como alternativa de controle da clorose do tomateiro causada pelo Tomato chlorosis virus (ToCV) e possíveis efeitos sobre o vetor Bemisia tabaci biótipo B (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/9d4571a1-08f9-42b8-b2c4-c692d191754c/TCCMichelRudanIsaiasVargas.pdf
    • NLM

      Vargas MRI. Teste do indutor de resistência ASM como alternativa de controle da clorose do tomateiro causada pelo Tomato chlorosis virus (ToCV) e possíveis efeitos sobre o vetor Bemisia tabaci biótipo B [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 27 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/9d4571a1-08f9-42b8-b2c4-c692d191754c/TCCMichelRudanIsaiasVargas.pdf
    • Vancouver

      Vargas MRI. Teste do indutor de resistência ASM como alternativa de controle da clorose do tomateiro causada pelo Tomato chlorosis virus (ToCV) e possíveis efeitos sobre o vetor Bemisia tabaci biótipo B [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 27 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/9d4571a1-08f9-42b8-b2c4-c692d191754c/TCCMichelRudanIsaiasVargas.pdf

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