A intrusão alcalina Itapuvuçu (SP): aspectos petrográficos, mineralógicos e geoquímicos (2022)
- Authors:
- USP affiliated author: DIAS, VINICIUS GONSALVES - IGC
- School: IGC
- Subjects: INTRUSÃO; MAGMA; MAGMATISMO
- Language: Português
- Abstract: Neste trabalho, apresentam-se aspectos petrográficos, mineralógicos e litogeoquímicos da Intrusão Alcalina Itapuvuçu (SP), pertencente à Província Alcalina do Arco de Ponta Grossa (Cretáceo). A reavaliação do mapa geológico permitiu a proposição de quatro fácies distintas: 1) clinopiroxenito com olivina cumulático, 2) mela- monzogabro e mela-monzonito com ou sem nefelina, 3) mela-nefelina monzosienito, e 4) nefelina sienitos e malignitos. Mineralogicamente, distinguem-se extremos com maior quantidade de máficos e plagioclásio de litotipos mais félsicos ricos em feldspato alcalino e nefelina, e variedades intermediárias. Geoquimicamente, as fácies são alcalinas, com olivina e nefelina normativas. Texturas sugestivas de evolução em sistema aberto são encontradas em todos os litotipos, como corrosão de cristais de clinopiroxênio e olivina, zoneamentos químicos em clinopiroxênio, apatita acicular, biotita blade, bordas de reação, entre outros. Composicionalmente, os clinopiroxênios apresentam núcleos de cristais reliquiares de diopsídio com maiores valores de Mg e Cr e menores de Ti, Na e Al que os manteamentos de Ti-augita (principal estágio de sobrecrescimento), e em relação às bordas formadas por clinopiroxênio esverdeado. Valores maiores de Na, Fe e menores de Mg, Ti e Al nesses clinopiroxênios de borda de reação em relação aos manteamentos titano-augíticos indicam uma mudança no padrão químico do sistema, sugerindo provável mistura de magmas na gênese dessas rochas. Concordantemente, núcleos de cristais de olivinas zonadas apresentam valores maiores de Mg e Ni que suas bordas e que os microcristais inclusos na Ti-augita. A partir de relações de equilíbrio composicional entre fases conjugadas aos controles texturais, foi possível classificar os núcleos de clinopiroxênio e olivina como antecristais. Estes antecristais sugerem a evolução da intrusão em diferentes estágios e níveis crustais, revelandopistas sobre um possível plumbing system ao qual a câmara magmática mais rasa e principal é conectada, além de processos magmáticos de sistema aberto, como mistura de magmas aos quais foi submetida.
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ABNT
DIAS, Vinícius Gonsalves. A intrusão alcalina Itapuvuçu (SP): aspectos petrográficos, mineralógicos e geoquímicos. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/dab33475-5f8e-49b5-8f1f-cfe223ed4d09/3150097.pdf. Acesso em: 02 maio 2024. -
APA
Dias, V. G. (2022). A intrusão alcalina Itapuvuçu (SP): aspectos petrográficos, mineralógicos e geoquímicos (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/dab33475-5f8e-49b5-8f1f-cfe223ed4d09/3150097.pdf -
NLM
Dias VG. A intrusão alcalina Itapuvuçu (SP): aspectos petrográficos, mineralógicos e geoquímicos [Internet]. 2022 ;[citado 2024 maio 02 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/dab33475-5f8e-49b5-8f1f-cfe223ed4d09/3150097.pdf -
Vancouver
Dias VG. A intrusão alcalina Itapuvuçu (SP): aspectos petrográficos, mineralógicos e geoquímicos [Internet]. 2022 ;[citado 2024 maio 02 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/dab33475-5f8e-49b5-8f1f-cfe223ed4d09/3150097.pdf
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