Caracterização geológica-estrutural e geoquímica dos riolitos da Província magmática Paraná na região de Soledade (RS) (2011)
- Authors:
- USP affiliated author: GUIMARÃES, LETÍCIA FREITAS - IGC
- School: IGC
- Subjects: ROCHAS VULCÂNICAS; GEOQUÍMICA
- Language: Português
- Abstract: A Sequência Vulcânica Santa Maria aflorante na reqrao de Soledade, RS, correlaciona-se às rochas vulcânicas ácidas do sub-tipo Santa Maria, pertencente ao tipo Palmas, que perfaz aprox. 2,5% do volume total da Província Magmática Paraná. Compõe- se de rochas hipohialinas a holohialina constituídas por microfenocristais e microcristais de labradorita, pigeonita e Ti-magnetita em uma matriz vítrea. As rochas comumente estão afetadas por desvitrificação, nestes casos apresentando textura granofírica. Do ponto de vista químico, as rochas da SVSM apresentam composições muito homogêneas. Classificam-se como riolitos, com teores de Si02 entre 71% e 73 % e razão NCNK>1 caracterizando composições metaluminosas com tendência peraluminosa. o magma gerador destes depósitos apresentava temperaturas aprox. de 970 °C (obtidas por termometria baseada na saturação em apatita) e teores de água variando entre 3,3% e 3,6% na fase inicial, alcançando teor médio de 2,5% quando da cristalização dos microcristais, que se infere ter ocorrido a -0,5 kbar. O desequilíbrio na fase inicial de cristalização do magma, evidenciado por zoneamentos inversos nos plagioclásios e feições de reabsorção nos contatos entre as zonas composicionais pode ser resultante do aumento do teor de H20 (que teria sido incorporada a partir das rochas encaixantes) ou do aumento da temperatura associada à liberação de calor latente de cristalização durante a ascensrão final de um magma saturado em H20. A viscosidade inicial do magma foi estimada em torno de 104 Pa.s, valor relativamente baixo para magmas riolíticos, em função de sua elevada temperatura e dos teores iniciais de H20. A microvesiculação, ou até mesmo sua ausência, indicam que a viscosidade do magma e sua velocidade de ascensão relativamente rápida não permitiram completa exsolução da água e seu acúmulo, levando deste modo auma erupção efusiva. Porém, devido à baixa velocidade de efusão desta lava (quando comparada à lavas basálticas) formaram-se os corpos vulcânicos com estruturas dômicas e/ou lobadas, marcados por estruturas indicativas de fluxo magmático observados na área.
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ABNT
GUIMARÃES, Letícia Freitas. Caracterização geológica-estrutural e geoquímica dos riolitos da Província magmática Paraná na região de Soledade (RS). 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/a6a5510d-daed-4e90-aac7-a819af584187/Guimar%C3%A3es%2C%20L.%20F.%20-%202011%20-%20Caracteriza%C3%A7%C3%A3o%20geol%C3%B3gica-estrutural%20e..pdf. Acesso em: 09 maio 2024. -
APA
Guimarães, L. F. (2011). Caracterização geológica-estrutural e geoquímica dos riolitos da Província magmática Paraná na região de Soledade (RS) (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/a6a5510d-daed-4e90-aac7-a819af584187/Guimar%C3%A3es%2C%20L.%20F.%20-%202011%20-%20Caracteriza%C3%A7%C3%A3o%20geol%C3%B3gica-estrutural%20e..pdf -
NLM
Guimarães LF. Caracterização geológica-estrutural e geoquímica dos riolitos da Província magmática Paraná na região de Soledade (RS) [Internet]. 2011 ;[citado 2024 maio 09 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/a6a5510d-daed-4e90-aac7-a819af584187/Guimar%C3%A3es%2C%20L.%20F.%20-%202011%20-%20Caracteriza%C3%A7%C3%A3o%20geol%C3%B3gica-estrutural%20e..pdf -
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Guimarães LF. Caracterização geológica-estrutural e geoquímica dos riolitos da Província magmática Paraná na região de Soledade (RS) [Internet]. 2011 ;[citado 2024 maio 09 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/a6a5510d-daed-4e90-aac7-a819af584187/Guimar%C3%A3es%2C%20L.%20F.%20-%202011%20-%20Caracteriza%C3%A7%C3%A3o%20geol%C3%B3gica-estrutural%20e..pdf
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Guimarães, L. F. - 2011 ... | Direct link |
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