Estudo sobre o método experimental de determinação do potencial de pite do aço UNS S31254 (2000)
- Authors:
- USP affiliated author: SILVA, ANDRÉ LEAL TERRA - EP
- School: EP
- Sigla do Departamento: PMT
- Subjects: AÇO; AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO
- Language: Português
- Abstract: O aço inoxidável superaustenítico cuja designação é UNS S31254 (ou 254 SMO) foi especialmente projetado para resistir a meios contendo íons cloreto. Porém, a maioria dos estudos encontrados na literatura dizem respeito ao material na condição solubilizada. Estudos recentes realizados por GIAMPIETRI-LEBRÃO (1998) e CHIOFETTI (1999) analisaram os efeitos de tratamentos isotérmicos na resistência deste aço à corrosão intergranular e corrosão por pite, respectivamente CHIOFETTI 91999) observou-se que este aço, quando sofre tratamento isotérmico a 750 °C por 40 minutos, ao ser submetido a ensaio de polarização cíclica apresentava a menos resistência à corrosão por pite dentre os materiais ensaiadas que foram tratados em diversas temperaturas, porém, quando submetido a ensaio de polarização potenciostática, apresentava altíssima resistência a este tipo de corrosão. Neste trabalho foram analisadas as causas da diferença de comportamento encontradas por CHIOFETTI (1999) utilizando-se como foco o método experimental de determinação do potencial de pite. Para tanto, foram realizados ensaios de polarização cíclica e polarização potenciostática com varredura de 1,0 mV/v em 3,5% NaCl (mesmas condições utilizadas por este autor) em amostras tratadas isotermicamente a 850 °C por 40 minutos e posteriormente resfriadas a água. Em seguida foram realizados ensaios de polarização cíclica na mesma solução com varreduras de 0,1; 0,2 e 10 mV/s. Também foram feitos ensaios de verificação da variação do potencial de corrosão em função do tempo de imersão em 3,5% NaCl. Observou-se que existem evidências de que o aço 254 seja sensível à taxa de polarização à qual foi submetido e sendo assim, sua caracterização quanto a resistência à corrosão por pite não deve ser realizada através de ensaios potenciostáticos. A melhor técnicaencontrada para avaliação da resistência à corrosão por pite deste material, quando submetido a tratamentos térmicos a 850 °C foi a de polarização cíclica em 3,5% NaCl com velocidade de varrimento de 0,2 mV/s. Nestas condições foi possível determinar o potencial de pite do material. Encontrou-se evidências de que o potencial de pite deste material, quando tratado a 850 °C, aproxima-se do potencial de corrosão à medida que se aumenta a taxa de polarização das amostras.
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-
ABNT
SILVA, André Leal Terra. Estudo sobre o método experimental de determinação do potencial de pite do aço UNS S31254. 2000. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – EPUSP, São Paulo, 2000. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/9ab81c6b-06ab-42cf-868b-62a95cba1392/AndreLealTerraSilva%20TF%20PMT.pdf. Acesso em: 02 maio 2024. -
APA
Silva, A. L. T. (2000). Estudo sobre o método experimental de determinação do potencial de pite do aço UNS S31254 (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). EPUSP, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/9ab81c6b-06ab-42cf-868b-62a95cba1392/AndreLealTerraSilva%20TF%20PMT.pdf -
NLM
Silva ALT. Estudo sobre o método experimental de determinação do potencial de pite do aço UNS S31254 [Internet]. 2000 ;[citado 2024 maio 02 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/9ab81c6b-06ab-42cf-868b-62a95cba1392/AndreLealTerraSilva%20TF%20PMT.pdf -
Vancouver
Silva ALT. Estudo sobre o método experimental de determinação do potencial de pite do aço UNS S31254 [Internet]. 2000 ;[citado 2024 maio 02 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/9ab81c6b-06ab-42cf-868b-62a95cba1392/AndreLealTerraSilva%20TF%20PMT.pdf
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