Discriminação de calcita e quartzo por sinais de luninescência: aplicação para caracterização de amostras de calha (2022)
- Authors:
- USP affiliated author: HENRICHS, WILLIAM MOZART - IGC
- School: IGC
- Subjects: LUMINESCÊNCIA; TERMOLUMINESCÊNCIA; DOLOMITO; QUARTZO
- Language: Português
- Abstract: As acumulações convencionais de hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) ocorrem geralmente em arenitos e rochas carbonáticas (calcários e dolomitos). A luminescência de minerais formadores dessas rochas pode ser aplicada como forma de caracterização litológica durante a perfuração de poços exploratórios. Este estudo investiga o uso da luminescência opticamente estimulada por luz infravermelha (IRSL, infrared stimulated luminescence) e luz azul (BOSL, blue optically stimulated luminescence) e da termoluminescência (TL) como alternativa para identificar e quantificar calcita e quartzo em amostras de calha provenientes da perfuração de poços. A capacidade de discriminação mineralógica da IRSL, BOSL e TL, registrados na faixa do ultravioleta, foi testada em amostras de calcita, dolomita e quartzo, obtidas de calcários, dolomito estromatolítico e areia (costeira e fluvial), respectivamente, moídos até granulação areia para simular amostras de calha. A TL foi testada para quantificação mineralógica de amostras mistas de grãos de calcita e quartzo com proporções conhecidas. Os resultados demonstram que as amostras possuem IRSL baixa ou ausente e que apenas calcita dos calcários do Grupo Itapucumi e os grãos de quartzo possuem BOSL. As curvas de TL regenerada por doses de 10 e 50 Gy de radiação beta apresentaram três padrões distintos: I. Curvas com pico TL amplo de 50 a 100ºC (dolomito, calcário negro, calcita hidrotermal e calcita hidrotermal de preenchimento de fratura); II. Picos TL em 80, 140, 175 e 250ºC (calcários do Grupo Itapucumi); III. Pico TL em 80ºC (quartzo). Destaca-se a TL como sinal com maior capacidade de distinção mineralógica, cuja sensibilidade do sinal pode ser aplicada para diferenciação estratigráfica, no intervalo de 130-150ºC, e estimativa da proporção entre quartzo e calcita em amostras de calha. Essa estimativa, com um coeficiente de determinação (R²) de 0,88, considera a relaçãodas sensibilidades TL nos intervalos de 70-90ºC (quartzo) e 240-260ºC (calcita). Assim, a TL poderia ser empregada para quantificação de calcita em arenitos ou quartzo em rochas carbonáticas.
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ABNT
HENRICHS, William Mozart. Discriminação de calcita e quartzo por sinais de luninescência: aplicação para caracterização de amostras de calha. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/443bd4c8-3cdb-4e69-8c7c-6608071b3d26/3151135.pdf. Acesso em: 28 abr. 2024. -
APA
Henrichs, W. M. (2022). Discriminação de calcita e quartzo por sinais de luninescência: aplicação para caracterização de amostras de calha (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/443bd4c8-3cdb-4e69-8c7c-6608071b3d26/3151135.pdf -
NLM
Henrichs WM. Discriminação de calcita e quartzo por sinais de luninescência: aplicação para caracterização de amostras de calha [Internet]. 2022 ;[citado 2024 abr. 28 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/443bd4c8-3cdb-4e69-8c7c-6608071b3d26/3151135.pdf -
Vancouver
Henrichs WM. Discriminação de calcita e quartzo por sinais de luninescência: aplicação para caracterização de amostras de calha [Internet]. 2022 ;[citado 2024 abr. 28 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/443bd4c8-3cdb-4e69-8c7c-6608071b3d26/3151135.pdf
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