Gênero nas geografias anglófonas e no Brasil a partir de 1970 (2019)
- Authors:
- USP affiliated author: MARROQUE, GABRIELLA AGNEIDE - FFLCH
- School: FFLCH
- Sigla do Departamento: FLG
- Subjects: GEOGRAFIA; FEMINISMO; EPISTEMOLOGIA; GÊNEROS (GRUPOS SOCIAIS)
- Keywords: Geografia feminista
- Language: Português
- Abstract: A Geografia é uma ciência que apresenta um histórico de dominação intelectual e prática por parte dos homens. Isso é resultado da busca do patamar científico institucionalizado a partir da racionalidade masculina após a Revolução Científica e o Iluminismo, quando a Geografia forjou um padrão arbitrário de validade científica que teve seu foco exclusivamente nas experiências dos homens. O uso estratégico do substantivo ‘Homem’ revelou-se como uma forma de ratificar os produtores do conhecimento científico: seres humanos do sexo masculino. Embora pudesse parecer que havia pretensões de falar sobre a humanidade como um conjunto, a verdade era que somente os homens estavam centralizados em análises e diagnósticos da realidade concreta, ou seja, a Geografia, silenciosamente, continua a reivindicar um foco universal quando, em seu conteúdo, método e propósito está primeiramente preocupada com a experiência masculina. Como compreender uma ciência que, mesmo quando se diz crítica, atua e formula teorias que são sexistas, masculinistas, misóginas e machistas? A partir das considerações e críticas realizadas por Rose (1993), busquei livros e artigos que continham os seguintes termos e temas: geografia feminista, geografia e gênero, epistemologia feminista e feminismo. As investigações, também epistemológicas, partiram dos pressupostos de Beauvoir (1970), Cosgrove (1985), Scott (1988), entre outros; os resultados foram curados para que os mais críticos frente à postura da Geografia como ciência fossem selecionadosComo resultado, foram encontrados dados e argumentos que deixam claro que a Geografia Feminista, embora existente desde os anos 70 do século XX e com grande influência nas produções geográficas de muitos países não é levada a sério no Brasil. Esta realidade é fruto da dominação epistemológica que rege grandes centros de conhecimento de excelência, como a região Centro-Sul. Em contrapartida, há a exploração de novos temas, teorias e epistemologias nas universidades que estão à margem, concluindo-se que os novos polos não sofrem a pressão da história de suas instituições, portanto possuem maior autonomia para explorar novas temáticas em seus estudos geográficos
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ABNT
MARROQUE, Gabriella Agneide. Gênero nas geografias anglófonas e no Brasil a partir de 1970. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/3bd05f87-71a4-4e9c-bc2c-699fa33736ff/2019_GabriellaAgneideMarroque.TGI.pdf. Acesso em: 17 maio 2024. -
APA
Marroque, G. A. (2019). Gênero nas geografias anglófonas e no Brasil a partir de 1970 (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/3bd05f87-71a4-4e9c-bc2c-699fa33736ff/2019_GabriellaAgneideMarroque.TGI.pdf -
NLM
Marroque GA. Gênero nas geografias anglófonas e no Brasil a partir de 1970 [Internet]. 2019 ;[citado 2024 maio 17 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/3bd05f87-71a4-4e9c-bc2c-699fa33736ff/2019_GabriellaAgneideMarroque.TGI.pdf -
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Marroque GA. Gênero nas geografias anglófonas e no Brasil a partir de 1970 [Internet]. 2019 ;[citado 2024 maio 17 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/3bd05f87-71a4-4e9c-bc2c-699fa33736ff/2019_GabriellaAgneideMarroque.TGI.pdf
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